quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Votou nela porque quis





Dilma ainda pede silêncio aos trabalhadores





Eu já sabia que isso iria acontecer. Na abertura do ano legislativo, a presidente Dilma Rousseff se dirigiu ao Congresso para defender o acordo que eleva o salário mínimo para R$ 545 e pregar a importância de regras estáveis para manter a estabilidade econômica e a inflação sob controle. Dilma decidiu entregar a mensagem presidencial - documento que expõe as prioridades do governo - para dar um recado aos parlamentares, em tom de conciliação.

Depois da disputa fratricida entre o PT e o PMDB por cargos no governo, a presidente prega uma parceria com deputados e senadores, além do fortalecimento das instituições e da democracia. Pediu apoio do Congresso e continua batendo na tecla de que é preciso combater sem trégua a inflação, que desorganiza a economia e degrada a renda dos mais pobres.

Mas só o salário do trabalhador? Por que não o dela, dos senadores, dos deputados, aliás, de toda essa “quadrilha” que está no comando do país?

Para quem votou nela, bem feito, mas o pior é que quem não votou, também está “levando chumbo”. R$ 545 e ainda lamba os beiços, diz ela.

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