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Câmara quer que o STF se “dane”








Marco Maia tem que honrar seu status de trambiqueiro

Você sabe com quem está falando? Essa frase era muito usada no tempo dos “coronéis” e significava que polícia e Justiça eram sempre subordinados aos “donos das terras”. Nesta época o voto ainda não era pago, embora eu conheça uma história que conta bem como era na época: em dia de eleição um “coronel” reuniu seu “escravos” e levou todos para votar na cidade. Quando eles voltavam para a fazenda um dos “escravos” perguntou: “Coroné, em quem eu votei?”. E o “coronel” respondeu: Que isso cabra? Estão você não sabe que o voto é secreto?”.

Mas voltando aos dias de hoje, quando o eleitor recebe "grana" para votar, o sistema político mantêm a mesma linha da época dos “coronéis”. Agora mesmo, numa mostra que eles podem partir para o confronto contra qualquer força, a Mesa Diretora da Câmara Federal vai manter uma decisão que vai contra uma decisão do Supremo Tribunal Federal.

Os “safardanas” resolveram dar posse a suplentes levando em conta o resultado das coligações e não dos partidos. Para o Supremo a vaga pertence ao partido do deputado que está afastado.

Lógico que interesses escusos estão em jogo e é aí que fica provado que “político que é político, é bandido mesmo”.