quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011



Meirelles com a mão na “bufunfa”





Henrique Meirelles está
com tudo e não está prosa





Ordens de Lula são para ser acatadas e não discutidas. Como Lula já havia designado, Henrique Meirelles, que comandou o Banco Central nos oito anos do seu governo, é o escolhido pela presidente Dilma Rousseff para assumir a Autoridade Pública Olímpica (APO).

Este é o consórcio vai coordenar todos os investimentos para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio. A indicação ocorre três meses depois de Meirelles ter dito, ao fim da eleição presidencial, que não permaneceria à frente do BC sem autonomia, o que irritou Dilma, mas como “seu Lula mandou”, Dilma tratou de dar o lugar ao “dono”.

A decisão de escalar Meirelles para o comando da APO está tomada, mas o ex-presidente do BC tem uma quarentena a cumprir, de quatro meses. Na prática, ele somente poderá assumir o cargo em maio. Mas no fundo a definição saiu logo para encerrar a disputa política envolvendo o PCdoB, partido do ministro do Esporte, Orlando Silva, e as demais siglas governistas.

Merelles, que é filiado ao PMDB, terá salário de R$ 22 mil como presidente da APO e controlará um orçamento em torno de R$ 30 bilhões e como disse o "Zé Preá", isso é que é "bom negócio". Sua escolha foi contabilizada na cota de Dilma e de Luiz Inácio, que chegou a conversar com a sucessora sobre a permanência do então comandante do BC na instituição. Ela, porém, não quis. Agora, Meirelles será tratado como "executivo" do governo na organização dos Jogos.

Tudo em casa e o dinheiro correndo para a foz sem perigo de “pororoca”.

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