segunda-feira, 31 de janeiro de 2011



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Início ou continuação?





Gerson Tavares

Passado um mês de “novo” governo e nós não sabemos se estamos mesmo em início de um novo governo ou se estamos na continuação daquele que já durou oito anos de escândalos.

Esta dúvida existe porque cada dia que passou neste longo mês de janeiro, foram tantas as “falcatruas” que até parece que tudo está sendo orquestrado pelos antigos governantes. Mas também, o que e quem mudou de um governo para outro? Poderá alguém dizer que “em time que está ganhando não se mexe”, mas será que esse time já não ganhou demais? Não seria à hora daquela “quadrilha” parar de roubar?

E falando em “roubar”, estamos hoje diante de um “quadro” que diz bem tudo que é feito para que os “assaltos” não tenham tanta repercussão e caiam logo no esquecimento. Na sexta-feira mesmo eu falei aqui sobre as “sacanagens” que a turma do deputado do PMDB do Rio de janeiro, Eduardo Cunha vem já por muito tempo fazendo junto a Furnas, uma estatal que está sempre na crista da onda de lama que foi e está sendo produzida pelo governo petista.

Pois eu falei sobre a denúncia de que “alguém” mandou R$ 73 milhões para um paraíso fiscal e tudo leva ao nome do “ilustre” Eduardo Cunha. Eu esperava que o Eduardo fosse espernear, fosse cobrar provas ou até que ele apresentasse prova contraria e assim “limpasse” o seu nome, mas pelo que o “safardana” deu a entender, ele quer mesmo é “lavar a honra” em um duelo de acusações.

Já que os petistas denunciaram a jogada dos R$7 milhões que viraram R$ 80 milhões, ele resolveu que se não pararem com essa acusação ele poderá revelar muitas coisas que ele tem conhecimento e que poderão reabrir o escândalo dos “aloprados”, fato que poderá deixar o PT “muito mal na fita”.

Foram ameaças claras e diretas aos petistas. No Twitter, Eduardo lembrou o caso dos aloprados, quando petistas foram presos com mais de R$ 1,6 milhão em dinheiro vivo para comprar um dossiê que havia sido forjado para derrubar os tucanos em 2006. E Eduardo foi enfático: “É impressionante o instinto suicida desses caras, quem não se lembra dos aloprados? Quem com ferro fere com ferro será ferido”.

Como ele só quer mostrar que tem munição para entrar na briga, Eduardo Cunha lembrou-se de Valter Cardeal, que é um dos homens de confiança da presidente Dilma Rousseff. E como diria o meu saudoso amigo Vicente Matheus, “já que ele entrou no fogo é para se molhar” e então resolveu colocar no rolo, o Antonio Matheus, o “Garotinho”: “Vai ser muito proveitoso detalharmos todas as reuniões que tivemos juntos. Contribuiria e muito para o nosso país”.

Pelo que deixou nas entrelinhas, Eduardo Cunha quis dizer que ele e o Garotinho sabem de coisas que poderiam abalar os alicerces da República. Não seria hora de encostar a dupla na parede e fazer falar. Desculpe, mas nessa hora um pau-de-arara faz falta. Se ele sabe de coisas que podem mudar o rumo do Brasil, desculpe mais uma vez, mas “alguém tem que fazer esse bandido falar”.
A manobra que bate meta





Guido Mantega
entende de maquiagem



Como disse o especialista no assunto, o economista-chefe da Convenção Corretora, Fernando Montero, o governo apelou para um “superávit ornamental”. E é exatamente isso que se pode notar na manobra que o governo Lula montou para cumprir a meta de superávit de 2010.

Com uma montagem de artifícios contábeis, que envolveu casos como a “capitalização” da Petrobras, o governo conseguiu atingir uma economia de 2,16% do PIB, ultrapassando assim a previsão que era de 2,15%. Tudo bem encaixadinho como dá para notar.

Mas até para atingir esse resultado “armado”, o governo ainda teve que reduzir em R$ 7 bilhões as despesas do mês de dezembro. Mas como esse negócio de “reduzir” não é uma coisa verdadeira em se tratando de governo, há quem diga que até ai aconteceram muitas maquiagens.

Agora é esperar para ver o resultado desta jogada.
Furnas está no olho do furacão





Dilma Rousseff quer tudo em pratos limpos. Neste governo isso será possível?



Depois que o Eduardo Cunha e o “Garotinho” andaram se estranhando pelo Twitter, chegou a vez da Dilma Rousseff entrar em cena para apagar o incêndio. Pelo menos é o que dá para notar quando a presidente diz que o governo vai investigar denúncias de irregularidades e ainda de “trafico” de influência em Furnas, uma estatal das mais fortes do Ministério das Minas e Energia, mas também a que mais “trambique” faz.

Dilma falou que a responsabilidade já está com a Controladoria-Geral da União e usou a seguinte frase para mostrar que com ela “o buraco é mais em baixo”: “Iremos apurar o que foi acusado e o que foi divulgado”.

Realmente Dilma é um pouco “fechada” em suas posições. Ela diz que será apurado o que acusam e também o que foi divulgado, mas nós queremos mesmo é saber se “o que foi acusado” é a mesma coisa de “quem foi acusado”. Sim, porque pelo que dá para entender a acusação não deveria ser “daquilo que foi acusado” e sim “de quem foi acusado”. Existe uma grande diferença entre o "quem" e o "que". Mas como embora Furnas esteja nas mãos do PMDB, o partido do vice Michel Temer, alguns cargos chaves estão nas mãos de petistas bem alinhados à Dilma Rousseff e se ficar constatada qualquer “maracutaia”, esses “amiguinhos” da presidente podem muito bem estar na “boquinha”.

Quanto ao que foi divulgado, garanto que menos de 90% daquilo que realmente aconteceu, foi propalado. Mas ao povo, o que interessa mesmo são os nomes.
Tem gente querendo a cabeça do Bittar





Jorge Bittar falou de corda
em cada de enforcado



Falar em Furnas é falar em confusão. Ou o assunto é roubo, negociatas ou traição e neste caso parece que as negociatas chegaram a um grande roubo que gerou uma traição daquelas.

Mas como todos que fazem parte dessa enorme aliança que envolve a presidente Dilma Rousseff, o “companheiro” Jorge Bittar, que é o secretário municipal de Habitação da cidade do Rio de Janeiro, sabendo que as coisas não andam lá muito bem para o Eduardo Cunha em Furnas, resolveu dar uma “estocada” para conseguir alguns cargos para o PT do Rio na estatal.

Só que essa luta por espaço foi vista como “traição” pelos “companheiros” que estão ao lado da presidente Dilma, já que Bittar caminhando sem pensar em busca dos cargos, entregou ao ministro das relações Institucionais, Luiz Sérgio um “dossiê” contra a direção de Furnas.

Bittar esqueceu que “dossiê” só vale contra tucano e com esse ato caiu em desgraça no partido.
STF receberá Dilma com cobrança por novo ministro

Dilma vai pela primeira vez como presidente ao STF



Amanhã estaremos entrando no ano judiciário de 2011 e em Brasília já tem gente que não consegue dormir. A assessoria da presidente Dilma Rousseff teme que, com a presença dela na solenidade, ela possa passar maus momentos. E se isso acontecer na solenidade que marca a abertura dos trabalhos forenses pode contar que vamos ter um desdobramento pior ainda pelo correr do ano.

Este será o primeiro compromisso oficial da presidente no Supremo Tribunal Federal e os atritos entre a Corte e o Executivo ao fim do governo Lula da Silva fizeram crescer a insatisfação do STF com o Planalto.

Este descontentamento que existe na Corte tem duas causas. A primeira é a demora de seis meses da Presidência da República para indicar o substituto do ministro Eros Grau, que se aposentou em agosto, e a segunda foi a decisão do ex-presidente Lula da Silva de não extraditar o ex-ativista e bandido Cesare Battisti. Só que neste caso o STF deve estar fazendo mea-culpa, porque embora tenha concluído que o italiano deveria ser devolvido ao país europeu, deixou a decisão como prerrogativa do presidente da República.

Todos esperam que em seu discurso na cerimônia amanhã, o presidente do STF, Cezar Peluso, cobre publicamente de Dilma a indicação do 11.º ministro da Corte. Nos últimos dias, o ministro tem aproveitado suas decisões para reclamar da demora na indicação, que já bateu recorde. Em um despacho recente, no qual negou ao ex-governador do Amapá João Capiberibe (PSB) o direito de tomar posse como senador, Peluso afirmou que é "fato notório" que o Supremo está desfalcado.

Mas como sempre existe o otimista, há ministro que acredita que Dilma surpreenderá e anunciará o nome de seu escolhido durante a cerimônia. Eu não seria tão otimista assim.
Troca de insultos entre PMDB e PT pode gerar descontentamento do Planalto





“Briga ácida” por Furnas
é lamentável, diz Temer



Em entrevista ao jornal “O Estado de São Paulo” neste sábado, o vice-presidente da República, Michel Temer, repreendeu ontem "a briga lamentavelmente ácida" entre peemedebistas e petistas pelo comando de Furnas.

Temer afirmou que caberá ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), levar à presidente Dilma Rousseff três ou quatro nomes do partido com perfil técnico para que ela faça a escolha do novo presidente da estatal.

E Temer não tomando partido de um ou de outro foi muito aberto em sua posição: "No tocante a Furnas eu devo dizer que é muito inconveniente essa disputa entre membros do PT e do PMDB. É uma briga lamentavelmente ácida. Você pode brigar por espaço, mas de uma forma adequada. Tenho criticado essa disputa".

Responsável por apaziguar os ânimos do PMDB por conta dos cargos de segundo escalão, Temer enfatizou o acerto com Dilma para que o dirigente de Furnas seja técnico. Nomes como os dos senadores Hélio Costa (PMDB-MG) e Osmar Dias (PDT-PR) foram descartados.

"O nome pode ser do PMDB, mas um nome técnico, que tenha condições de gerir a empresa", insistiu Temer, que não fez comentários sobre as denúncias de irregularidades na estatal sob ingerência do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), causa da troca de acusações. Tudo faz crer que Carlos Nadalutti, que chegou ao comando da estatal pela indicação de Cunha, perderá o posto.

Em Porto Alegre, Dilma afirmou que todas as acusações envolvendo entes públicos serão investigadas. "Acredito que (o caso Furnas) já está com os órgãos competentes porque isso não é atual, acho que a Controladoria Geral da União (CGU) já tinha inclusive iniciado levantamento nesse sentido", afirmou a presidente.

Existe um “dossiê” dos trabalhadores da estatal, aliás, dossiê é coisa de petista, que fala em sobrepreços e atrasos nas obras das usinas de Simplício e Batalha e aponta algumas suspeitas em operações financeiras da estatal. Mas não podemos esquecer que em cargos-chave da estatal também estão muitos petistas ligados a presidente Dilma e que hoje lutam pelas obras de Belo Monte.

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Abre o pano

Com essa tromba d’água que caiu na Região Serrana do Rio, os jornais noticiaram que um surto de leptospirose pode se alastrar na região.
Num dia da semana passada, pela manhã, Luiz Inácio estava tomando café em casa e a Marisa abriu o jornal e ao ler a manchete perguntou: “Luiz Inácio... o que é leptospirose?”
Luiz Inácio do alto de sua sabedoria respondeu: “Dizem que é uma doença que dá no laptop”
E Marisa quis saber mais: “E como e que a gente pega essa doença, Luiz Inácio?”
E Luiz Inácio respondeu rápido: “Dizem que é pela urina do mouse!”

Pano rápido.
O Brasil em defesa de Belo Monte



Chegou um email que não posso deixar passar em branco.



Caros amigos de todo Brasil,


Chegou a hora de agirmos! O governo acaba de aprovar uma licença “parcial” que libera a derrubada de árvores para iniciar o canteiro de obras para a construção da usina de Belo Monte.

A decisão já teve forte repercussão, o Ministério Público Federal no Pará declarou que a licença é ilegal e não poderia ser emitida sem o cumprimento das condicionantes ambientais. Mas a Presidente Dilma está se fazendo de surda.

Somente uma mostra da indignação geral de brasileiros de todo o país conseguirá persuadir ela a revogar a licença. Nós sabemos que a pressão funciona! Se um número suficiente de pessoas ligarem para a Dilma, poderemos ajudar a proteger a nossa preciosa floresta e conseguir a revogação da licença ilegal. Se não agirmos, a floresta começará a ser derrubada, a construção dos canteiros de obra iniciará e ficará cada vez mais difícil reverter esse quadro.

Vamos inundar o gabinete da Dilma com telefonemas hoje, mostrando que estamos atentos e prontos para impedir a destruição do Rio Xingu.

Só leva alguns minutos.

Ligue para o gabinete da Dilma agora: (61) 3411.1200, (61) 3411.1201 ou (61) 3411.2403
Veja algumas sugestões do que falar ao telefone. Lembre-se de se apresentar e ser educado: Peça a revogação imediata da licença parcial concedida esta quarta-feira e pare o andamento do projeto.
Cite a renúncia do Presidente do IBAMA e o processo do Ministério Público Federal declarando a ilegalidade da licença.
Peça investimento em eficiência energética e fontes verdadeiramente limpas que não causam uma devastação ambiental.
De acordo com a lei brasileira e internacional, o governo tem a obrigação de proteger os direitos básicos das populações indígenas e comunidades locais.
Mencione a petição para parar Belo Monte com mais de 385.000 nomes, dizendo que esperamos que ela ouça a população.

Duas semanas atrás o ex-Presidente do IBAMA renunciou ao cargo, se recusando a ceder a pressão política para emitir a licença de construção de Belo Monte. Mas o governo rapidamente apontou Américo Ribeiro Tunes, um substituto leal que caladamente assinou a licença pouco depois de assumir o cargo.

Porém, a pressão está aumentando por vários lados. O Ministério Público Federal no Pará está comprometido a entrar na justiça para parar Belo Monte, líderes indígenas estão voando do Pará para se reunir com o governo e a nossa petição de 385.000 nomes será entregue em Brasília.

Depois de ligar escreva para portugues@avaaz.org para contarmos o número de ligações.
Para fortalecer a nossa ação, ligue também para a Ministra do Meio Ambiente, Isabela Teixeira: (61) 2028-1057 ou (61) 2028-1289, peça para ela parar de se omitir, fazer o seu trabalho e impedir este desastre ambiental.

Está dado o recado.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011



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E o culpado foi o Lalau




Gerson Tavares




Sei que muita gente já esqueceu que um dia um juiz do Trabalho de São Paulo, foi condenado por “meter” a mão em dinheiro público. Foi um fato que chamou a atenção de todo mundo, um juiz ser condenado a 26 anos de cadeia. Este cidadão em causa foi o juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, que ficou famoso como o “Lalau” e a prisão, inicialmente foi em regime fechado, pelos crimes de peculato, estelionato e corrupção. Mas como teria que ser exemplar a pena, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região também condenou o ex-juiz a pagar uma multa de R$ 1,2 milhão.

Tudo porque o Nicolau foi condenado no processo que apurou o desvio de R$ 169,5 milhões da obra do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo.

Mas o tempo passou e todo dia começa uma nova obra em alguma cidade de prédios faraônicos que serão usados pela Justiça. Aqui no Rio de Janeiro mesmo, é assustadora a corrida por mais e mais obras no Palácio da Justiça que está transformando ruas e praças da Esplanada do Castelo em um “conglomerado” de concreto, ferro, alumínio e vidro para formar todo um aparato de luxo e riqueza que envolve a Corte de Justiça carioca.

E aí fica a dúvida: Por que só o Lalau? Agora fiquei sabendo o porquê de só o velho Nicolau ter dançado. Uma nova sede da Polícia Federal em Brasília irá custar a “mixaria” de R$ 250 milhões.

Ora, se eu compro a polícia que investiga, quem ira me investigar? Com a Polícia Federal “comprada” com um prédio de dar inveja a qualquer xeique das Arábias, ninguém mais corre o perigo de uma investigação por gastar alguns milhões em obras.

Vai ficar o dito pelo não dito, e que se dane o Benedito, quer dizer, "que se dane o povo".
Tudo muito bem arquitetado




Abelardo Bayma sai
e Belo Monte é aprovada



Com essa turma que aí está nada fica para depois. Se eles precisam fazer alguma coisa, seja ela a mais absurda possível, eles tiram qualquer empecilho do caminho e passam como um trator por cima de qualquer obstáculo.

E como o Ibama tinha um presidente que era esse obstáculo para a instalação do canteiro de obras da usina hidroelétrica de Belo Monte, no Pará, a melhor medida foi demiti-lo.

Com a saída de Abelardo Bayma da presidência do o Ibama, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão ficou com o caminho livre para executar qualquer “barbaridade” contra a natureza e contra os moradores da região.

O licenciamento que era esperado desde meados do ano passado era tudo que eles queriam para dar início à obra que irá alagar uma vasta área, desalojando assim varias comunidades ribeirinhas e dando fim à fauna e à flora de uma boa parte da Mata Amazônica.

Será que isso já faz parte do terrorismo que está sendo implantado no país por esses “ditadores de esquerda”?
Mais escândalos na
casa de Edison Lobão





Eduardo Cunha está no rolo



Quando você pensa que eles estão saciados e vamos ter uma temporada sem “assaltos”, eis que vem a notícia de mais roubo e como a área do Edison Lobão é treinada para apagão, eles aproveitam a escuridão para meter a mão.

E neste caso estamos falando da “famigerada” Furnas, uma estatal que está sob o comando do Edison Lobão, que desta vez está na crista de um roubo que envolve um deputado e a importância que está gerando essa notícia é de R$ 80 milhões, mas que dito assim não mostra onde está a “sacanagem”. Mas para que todos entendam o roubo, esses R$ 80 milhões na verdade só valem R$ 7 milhões. Assim sendo, alguém, eu falei “alguém”, está levando para algum paraíso fiscal R$ 73 milhões que o povo está sentindo falta na Saúde, na Educação e mais e mais.

Neste negócio quem levou vantagem foi a Companhia Energética Serra da Carioca II, que pertence ao Grupo Gallway. Até ai ninguém ainda localizou o “safardana” que é político, mas um dos diretores da Gallway é o ex-presidente da Cedae, Lutero de Castro Cardoso. Logo a seguir aparece o nome de um doleiro muito conhecido nos paraísos fiscais que é o Lúcio Bolonha Funaro.

Mas deixei a bomba para o final e aqui vai: os dois “safardanas” aí de cima são homens de confiança do deputado do PMDB do Rio de Janeiro, Eduardo Cunha, que "manda e desmanda" em Furnas.

Pelo que consta, nesta transação estava incluída a construção e exploração da usina de Serra do Facão, em Goiás. E agora, será que o Edison Lobão não está preparando mais um “trema-moleque” com a usina de Belo Monte?

Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão!
Mas só entra “pilantra”?


Abramovay era louco,
mas sua substituta...
Por favor, não rimar


Quando alguém é substituído nesse governo por falta de competência ou mesmo por corrupção, não tenham dúvidas que aquele que vem para o lugar é sempre pior. E neste caso já temos algumas provas da competência em fazer “burradas”.

Pedro Abramovay deixou a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas por falar aquelas “baboseiras” de que os pequenos traficantes, aqueles que vendem no varejo, segundo sua própria palavra, não seriam mais penalizados com prisão e sim com penas alternativas. Lógico que com essa cabeça não dava para segurar o “safardana” no cargo.

Mas aí é que vem a troca de seis por meia dúzia. Em seu lugar entrou Paulina Duarte, que foi nomeada mesmo sendo acusada de improbidade em uma ação no Ministério Público.

Esta “senhora” está sendo acusada de contratar sem licitação uma amiga para fazer “cartilhas”. Gente, aí já é demais. Saímos de um louco e caímos numa ladra?

Parem o mundo que eu quero descer!
As aposentadorias em foco





Leonel Brizola é um dos
“safardanas” que passou
e deixou seu rastro



Agora chegou a vez do procurador-geral da República, o Roberto Gurgel, preparar um levantamento de todas as “sacanagens” que estão rolando pelos Estados com essas aposentadorias absurdas dos ex-governadores.

Governadores que passaram dois dias à frente do executivo estadual estão na lista dos “vagabundos aposentados” e o procurador irá mover ações para que sejam suspensas essas e outras aposentadorias dessa “cambada de safardanas”.

Segundo o Roberto Gurgel, além desses que nem chegaram a sentar na cadeira de governador, mas que passaram pela porta do gabinete e se acham com direito a levar a “bolada” para casa, também aqueles que só passaram só quatro anos no governo. “Não é razoável pagar pensão vitalícia a ex-governadores que passaram apenas quatro anos no poder”.

Aliás, pior que isso é que pelo tempo que a maioria passou pelo governo foi se locupletando com dinheiro alheio.

Todos uns ladrões.

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Governo não tem “aquilo roxo”
para falar de imprensa




Paulo Bernardo estava
com uma batata quente nas mãos




O governo sabe que não deve meter a mão em “cumbuca alheia” e resolveu que vai abandonar o debate sobre a proibição da propriedade cruzada nos meios de comunicação e então deu uma desculpa esfarrapada dizendo “estar convencido de que o desenvolvimento tecnológico tornou a discussão obsoleta”.

Mas na verdade é que quando falaram no conceito de convergência das mídias, os governantes colocaram sobre a mesa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, um projeto de concessão única. Todos sabem que “propriedade cruzada” é o domínio, pelo mesmo grupo de comunicação, de concessões para operar diferentes plataformas, tais como TV, rádio, jornal e portais.

Esta inversão do processo, que antes falava em proibição da propriedade cruzada e que agora a consolida, tem uma razão muito lógica. Os veículos de comunicação hoje têm num só portal seus noticiários de jornal, rádio e televisão, na maioria dos casos funcionando num mesmo ambiente físico e virtual, com aproveitamento de toda produção de conteúdos.

E por acaso a Dilma tem como encarar o Sistema Globo ou a Rede Bandeirantes? Isso para falar só em duas, mas muitas outras estão acima das forças dos aliados da Dilma.

Quer saber, Dilma? Vai enganar o Carvalho.
Tudo filho da mesma mãe




Eduardo Azeredo
também está na “panela”



Está instaurado inquérito civil em Minas Gerais para investigar essa “sacanagem” de aposentadoria para ex-governador. A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público de Minas vai investigar a concessão do benefício mensal vitalício a ex-governadores e seus herdeiros no Estado. Em Minas, os pagamentos foram instituídos em 1957, durante o governo de Bias Fortes, e tudo ficou bem escondidinho, já que a legislação proíbe a divulgação dos beneficiários e de quanto é gasto, até mesmo, porque mineiro faz tudo em silêncio.

O Ministério Público argumenta que a Lei 1.654, que criou o benefício, não foi "recepcionada" pela Constituição de 1988 e fere os princípios previstos no artigo 37, de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência na administração pública direta e indireta.

Mas tem gente que recebe o dinheiro e ainda tem coragem de esfregar na cara do contribuinte seus ganhos. Este é o caso do ex-governador, senador e deputado eleito pelo PSDB, Eduardo Azeredo, que admitiu que recebe o benefício e pelo visto não está nem aí para as opiniões.

Pobre povo que elege essa “quadrilha” para meter a mão em seu bolso.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011



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Cartão Corporativo





Gerson Tavares

Lembram quando o escândalo da vez foi o uso do “Cartão Corporativo”? Todo mundo usava o “danado” do cartão que dava direito a comprar o mundo. É bem verdade que tinha gente mais humilde que comprava ”tapioca”, como foi o caso no ministro e cantor, Orlando Silva.

Então veio a turma do abafa e com a “ordem” de dar um fim nesse gasto desenfreado onde até a Lurian, aquela filha bastarda do Lula, que lá no sul também andou metendo os pés pelas mãos e até peças de carro ela colocava na conta do povo, e o brasileiro foi esquecendo o assunto. E como sempre, como por aqui um escândalo emcobre o outro, muitos outros escândalos foram aparecendo e os mais antigos ficando no esquecimento e os “cartões” caíram no ostracismo.

Mas depois de tanto tempo esquecido, a turma resolveu “meter a mão” de novo. Como se viram obrigados pelas contingências a partir para uma modalidade de gastos muito complica, com notas fiscais, umas falsas e outras superfaturadas, depois deste tempo eles sentiram que os ‘cartões” já estavam no esquecimento e então resolveram voltar aos gastos com o "danadinho".

E não é que os gastos com os “famigerados” cartões subiram assustadoramente no último ano do governo oficial do Lula? Os gastos com o cartão corporativo em órgãos diretamente ligados à Presidência da República cresceram na casa dos 28% no ano de 2010. As despesas com a Presidência com o “danadinho” do cartão chegou à casa dos R$ 17,4 milhões em 2010, enquanto em 2009 foi de R$ 13,5 milhões.

Como o governo não divulga quanto e muito menos em que gasta o dinheiro, o brasileiro tem que pagar e não “chiar”. E isso gente, nós estamos falando só o que foi gasto pela Presidência da República com o “cartão corporativo”. Como hoje ninguém mais se lembra desse “cartão”, a turma deve estar novamente gastando “a rodo”. E não podemos esquecer que os filhos de Lula, além de passaporte diplomático, têm nas mãos o cartão corporativo. E como o governo hoje tem mais um presidente, a filha da Dilma já deve estar também com todas as prerrogativas da família Silva. Aí a coisa pega.
Lula defenderá ‘volta’ de Delúbio





Delúbio Soares já conta com a volta





Desde que Lula deixou o governo, ele vem trabalhando em um projeto antigo, que é derrubar toda e qualquer razão para que daqui a quatro anos alguém possa falar dos escândalos dos seus oito anos de mandato.

E isso já ficou claro quando o José Dirceu falou que estando fora do governo, “Lula vai se dedicar a desmontar a farsa do mensalão”.

Como o Lula já falou, ele vai dar sempre o enfoque de “tentativa de golpe”, não só naquele fato, mas em todos aqueles que aconteceram em seu governo. Lula e sua “camarilha” tem sempre na ponta da língua essa desculpa de “tentativa de golpe”.

E agora já tem gente falando na volta do Delúbio Soares, que ele estará muito em breve de volta ao “partido da boquinha”, o PT. E há quem diga e até jure que se for questionado, Lula vai dizer que é favorável à volta de Delúbio Soares.

E a coisa é tão certa que o pedido de refiliação de Delúbio já será votado no PT entre março e abril.

Segundo o deputado André Vargas, do PT do Paraná, ninguém tem condição de ir contra: "Como é que nós vamos dizer que ele não pode se filiar? Nenhum de nós tem condição moral ou política de dizer que ele não pode militar no PT..."

Realmente, moral é coisa que não existe neste PT de hoje.
Malandro é malandro mesmo

Marco Maia tem sua “patota” e não quer perder seu lugar

Hoje é o dia “d” para os trabalhadores. Uma reunião está marcada do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, com representantes das centrais sindicais para tentar um acordo em torno do aumento do salário mínimo e do reajuste na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Mas como sempre temos os espertinhos, o candidato do governo à Presidência da Câmara, deputado federal Marco Maia, que é um “digno” representante do PT do Rio Grande do Sul, evitou tocar no assunto na terça, ao participar de almoço em Belo Horizonte com deputados estaduais e federais de diversos partidos da base do governo e da oposição.

Afinal, ele já sabe que para se dar bem nesse governo que aí está, o mais importante é ficar de boca fechada. Se falar alguma coisa que não seja de agrado da Dilma, pelo menos uma “espinafração” vai levar.

O parlamentar tem o apoio da maioria das legendas que têm representação na Câmara. Mas, perguntado se isso poderia facilitar acordos em torno de aprovação de propostas como o aumento do mínimo para um valor estabelecido pelo Executivo, Maia preferiu ressaltar o papel do parlamento e deixar o tema fora das conversas, assim como o reajuste na tabela do IR defendido pelas centrais sindicais, imbróglio que Carvalho tentará resolver na reunião de hoje.



Alguém tem juízo




Gim Argello já um velho
conhecido das
“maracutaias”



Depois do escândalo, quando o jornal “O Estado de S.Paulo” mostrou que o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), empregara o namorado de sua neta, Maria Beatriz, e a sua sobrinha, Maria do Carmo de Castro Macieira, muita coisa mudou lá pelos lados do Senado.

Pelo menos era assim que as pessoas mais crédulas pensavam, mas agora pintou uma nova onda de aperto e a Mariana Naoum dos Santos pediu exoneração do cargo que ocupava no gabinete do senador Gim Argello, so PTB do Distrito Federal. A informação foi confirmada pela assessoria do parlamentar e aí então tivemos a certeza que realmente Mariana é namorada do filho mais velho do senador, Jorge Argello Júnior.

Sempre é bom lembrar que em dezembro, Argello renunciou ao cargo de relator do Orçamento de 2011 após uma série de reportagens do “Estadão”, que apontaram a ligação entre emendas orçamentárias de sua autoria, destinadas ao Ministério do Turismo, e institutos de fachada e empresas em nome de laranjas.

Quanto a “nora” de Argello, ela é filha de um empresário famoso de Brasília e foi nomeada assessora parlamentar em 2008, com salário de quase R$ 6 mil, conforme denúncia veiculada na semana passada pela “Revista Época”. A nomeação contraria súmula editada em outubro de 2008 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu a contratação de parentes nas três esferas do poder público.

Mas como tudo que contraria a lei é uma prerrogativa dos políticos, vamos esperar para ver quem mais está “mamando nas tetas da nação”.
A boca é rica





João Capiberibe é um perigo como comprador de votos



Quando ele comprou os votos no passado, achava que logo seria tudo esquecido e que breve estaria de volta à ”mamata”. E foi assim que o ex-governador do Amapá, João Capiberibe, do PSB, recorreu ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele seja diplomado senador no próximo dia 1.º de fevereiro.

Os advogados de Capiberibe querem anular a aplicação da Lei da Ficha Limpa sobre a candidatura dele até que o STF se posicione em definitivo sobre o assunto, validando, dessa forma, os mais de 130 mil votos que ele recebeu e lógico, com votos comprados de novo. Mas tudo isso está acontecendo porque no ano passado, ao julgar a lei, o STF acabou dividido e o critério para a aplicação da Ficha Limpa ficou para ser analisado caso a caso.

Só esquecem os advogados de Capiberibe, que ele já é um caso sem recuperação.


Dilma trata Kassab como aliado

Há quem diga que Kassab
quer jogar no time que
estiver ganhando

A política dá voltas que até Deus duvida. E isso ficou bem delineado na terça-feira, quando Dilma passou a tratar o prefeito da cidade de São Paulo como um “antigo” aliado. Só com a iminência da ida de Gilberto Kassab para o PMDB, o partidão da base governista, já levou a presidente da República, Dilma Rousseff, a elogiar o prefeito paulistano e a destacar investimentos na capital, ao mesmo tempo em que criticou, de maneira indireta, o PSDB.

Dilma, ao cumprimentar Kassab, que ainda está no “adversário” DEM, usou uma pequena frase, "com muito carinho" e disse estar "honrada" com o convite feito por ele para participar da cerimônia em comemoração ao 457.º aniversário de São Paulo, na sede da Prefeitura. Aliás, seria bom avisar a “dona” Dilma, que sempre o presidente da República foi convidado.

Nesta festa houve uma homenagem com entrega da Medalha 25 de Janeiro ao ex-vice-presidente José Alencar, que luta contra um câncer há 13 anos.

Além de Dilma e Alencar, estavam com Kassab no palco montado na Prefeitura o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), com quem o prefeito mantém conversas sobre a troca de partido. Ontem, os dois conversaram rapidamente na presença de Alckmin.

A presidente Dilma, mostrando que vai governar com os “aliados”, afirmou ainda que "junto" com Kassab vai "continuar esse processo de investimentos" que está sendo feito pelo governo federal na capital paulista. Ainda sem citar os “adversários” tucanos que governam o Estado e mostrando que aos inimigos nem as migalhas, Dilma disse que o Estado ainda tem "desafios" a enfrentar com a população de mais baixa renda.

Mas pelo que deu à entender, o Estado que se dane.


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Serra pode ser a pedra no sapato da Dilma





José Serra é o “guru” do Kassab

Logo que a eleição foi definida, a turma aliada começou a correr atrás do Gilberto Kassab. Desde então o governo federal tem mandado recados para o prefeito de São Paulo avisando que sua entrada num partido da base aliada, como o PMDB, seria recebida com entusiasmo. Tanto por parte da presidente Dilma Rousseff como por parte do ex-presidente Lula da Silva, a corrida pela “pescaria” de Kassab poderá trazer um grande lucro para o Planalto, que precisa ganhar a maior prefeitura do País.

Só que eles não lembraram que existe um elo pessoal muito forte entre Kassab e José Serra. E como a idéia dos aliados é separar o Kassab de qualquer “elo” adversário, dificilmente a vitória há de sorrir para as bandas do Palácio.

Este é o ponto central para que essa parceria não se consolide. Lula e Dilma querem o afastamento total de Kassab do passado, mas dificilmente o prefeito se desligará de José Serra. Quer queiram, quer não, Serra é o padrinho político de Kassab e seu aliado direto.

A grande jogada dos petistas seria consolidar uma pré-candidatura competitiva para o governo de São Paulo, em 2014, capaz de interromper a hegemonia tucana no Estado, algo que nem a imensa popularidade de Lula foi capaz de fazer nos seus oito anos de mandato. Resta saber se Kassab irá topar.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011



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Falam, mas não fazem





Gerson Tavares

Não sou eu que estou garantindo, apenas estou repetindo aquilo que alguém quem vive lá dentro falou e tem provas. Ele agora já está demissionário, mas mesmo antes de sair já está atirando para todos os lados.

Luiz Antonio Barreto de Castro, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, na quinta-feira passada ele resolveu abrir o livro de ocorrências. Falou em audiência no Congresso Nacional que "o governo falou muito, mas não fez nada para impedir tragédias" como à da Região Serrana do Rio de Janeiro que poderá passar à casa das mil mortes.

Luiz Barreto explicou que não conseguiu incluir no Programa de Aceleração do Crescimento, este “famigerado” PAC, investimento no valor de R$ 115 milhões para implantação de um sistema de alerta com radares que ajudaria a prever desastres ambientais em área de risco.

E Barreto foi claro, assumindo a sua parte na culpa, mas mostrando que tudo vem de cima para baixo: “Eu venho aqui dizer isso mesmo, falamos muito e não fizemos nada”.

Estamos falando daquilo que aconteceu na Região Serrana do Rio, mas não podemos esquecer que tudo isso vem acontecendo em grande parte do país todos os dias. Só que agora, depois que tudo aconteceu no Rio e virou manchete no mundo, os culpados estão aí dando uma de “boa gente”, mas quanto a assumir os erros, mas isso é nunca.
Sucessão interrompe programas nos Estados

Governador José Wilson Siqueira Campos, do Tocantins, não tem como fazer obras porque o Gaguim levou a grana para casa



Depois da posse dos governadores de Estados e da presidente da República, a coisa ficou complicada naqueles estados onde não aconteceram as reeleições dos governadores. Nestes estados, a falta de continuidade administrativa vem provocando corte de programas e suspensão de projetos. A interrupção mais brusca ocorreu em Tocantins, Estado que está parcialmente paralisado após a demissão de 15,6 mil dos 24 mil funcionários comissionados.

O governador tucano José Wilson Siqueira Campos, que assumiu o governo em seu quarto mandato no Tocantins, suspendeu praticamente todos os programas do antecessor, Carlos Henrique Gaguim, um aliado de Dilma e que pertence ao PMDB e está sendo acusado de cometer "irresponsabilidades e crimes".

Em carta aberta, Siqueira responsabilizou o ex-governador por dívidas que ultrapassariam R$ 60 milhões na Saúde, R$ 35 milhões na Educação, R$ 25 milhões em contrapartida estadual nas obras de construção da ponte que liga Lajeado a Miracema e de 12 mil casas populares, R$ 30 milhões para o Banco Mundial e R$ 70 milhões referentes a empréstimos consignados não repassados aos bancos e contribuições sociais dos servidores, entre outras pendências.

Assim sendo, o povo é que sofre. Mas também, quem mandou ter governador ladrão? Quando vem um moralizador, acontece essa guerra.

Mabel lança candidatura






Sandro Mabel chegou para bagunçar





Não faltava mais nada para atrapalhar os planos do governo. O deputado Sandro Mabel, do PR de Goiás, lançou na manhã de ontem a sua candidatura à presidência da Câmara, inviabilizando a estratégia do governo de assegurar a candidatura única do petista Marco Maia, do Rio Grande do Sul, ao comando da Casa. E para piorar as coisas, em entrevista coletiva que foi convocada às pressas, Mabel prometeu apresentar hoje suas propostas e plano de trabalho para a instituição.

Ele veio para a luta com jeito de quem está a fim de atrapalhar os projetos de Dilma, e em seu discurso falou que pretende trabalhar pela "independência da Câmara" e de que é preciso haver debate sobre a sucessão na Casa.

Na semana passada, o PR formalizou o apoio à candidatura de Marco Maia num jantar organizado pelo deputado Valdemar Costa Neto,do PR, que com seu jeito de “armador”, se colocou como uma das lideranças da legenda. Mas o Mabel que não é bobo nem nada, tratou de passar a liderança da bancada para o deputado Lincoln Portela, de Minas Gerais.

Agora é esperar para ver no que vai dar.
E agora, Dilma?





8Nelson Jobim desmente
a presidente Dilma



Depois que o presidente Lula e general da banda Nelson Jobim “resolveram” que o Rafale era o novo caça da FAB, mesmo contra as opiniões dos especialistas aeronáuticos, a presidente Dilma disse na semana passada que não estava definida a licitação e que inclusive os “camaradas” russos poderiam ser os “fornecedores” do novo equipamento da Força Aérea Brasileira.

Mas ninguém avisou ao “general, ou brigadeiro, ou ainda almirante”, Nelson Jobim que aquela “negociata” para salvar a empresa fabricante de aviões do Sarcozy, que está à beira da falência, não estava mais valendo e assim o ministro da Defesa desmentiu na manhã desta terça que a licitação para compra de novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) tenha sido reaberta.

Em visita ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, Jobim fez uma negativa veemente de que a presidente Dilma Rousseff tenha anunciado a reabertura do processo de escolha com possibilidade de entrada de novos candidatos. Ele atribuiu essa informação a uma suposta "balbúrdia criada pelos concorrentes já eliminados e que estariam tentando voltar de alguma forma".

Mas sem querer Jobim deixou vazar que o Rafale já não é o único: “Escolhidos os três, abre-se uma negociação (para chegar ao vencedor) que normalmente dura 12 meses”. Segundo Jobim, disputam a venda de 36 caças ao Brasil a francesa Dassault (tida até o fim de 2010 como a vencedora), com o Rafale; a norte-americana Boeing, com o F-18 Super Hornet; e a sueca Saab, com o Grippen. A russa Sukhoi foi eliminada, mas poderia voltar se a licitação fosse reaberta. Também já demonstrou interesse em entrar no processo a Lockheed, dos Estados Unidos.

Resta saber se a Dilma vai fazer com o Jobim o que já fez com outros que entraram em assunto “já definido”.
Como oposição, ele é um trapalhão




Esse Álvaro Dias é um brincalhão



Quando a oposição está representada por um “cara’ como esse Álvaro Dias, o governo não com o que se preocupar. Pode fazer suas “lambanças” na maior tranqüilidade porque nada demais vai acontecer.

Álvaro pediu sua aposentadoria como ex-governador, pediu com pagamento retroativo, depois deu a desculpa que o dinheiro é para dar às Instituições de Caridade e agora apresenta o comprovante de sua primeira doação com data de dezembro de 2011.

Das duas uma: ou está instituição não existe ou então é uma tremenda de uma “esculhambação”.

O chato disso tudo é que o dinheiro que está em jogo é o dinheiro do povo.


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Proposta indecente




Dilma é muito cara-de-pau

O governo resolveu fazer uma “proposta de troca” para enganar os trabalhadores e o perigo seria as lideranças sindicais caírem na arapuca, mas pelo visto, a Dilma deu com os “burros n’água”.

Depois de negar o aumento do salário mínimo para os R$ 580, como as lideranças dos trabalhadores estão pedindo, a Dilma resolveu que trocar o aumento de salário por correção da tabela do IR seria a grande jogada.

E realmente é uma grande jogada para o governo, já que o trabalhador que recebe salário mínimo não será nem de longe um peso nessa “maldita” tabela. Pelo que deu para notar, só os governantes não sabem que trabalhador não é burro.

A Força Sindical chamou de “nefasta” a proposta do governo e eu completo: “nefasta e desrespeitosa”. Nefasta porque não dará nada em troca ao verdadeiro trabalhador e, desrespeitosa porque os governantes se acham os únicos seres pensantes desse imenso país.

Pobre Brasil que está nas mãos de “salteadores” que só pensam em tirar do povo para se locupletarem cada dia mais.
Furnas está no fundo do poço






Edison Lobão está bem cercado





Depois que vieram à tona os prejuizos de Furnas, muita coisa agora vai brotar nesse mar de lama. Em relatório de engenheiros da estatal, existe denúncia que a Hidroelétrica de Simplício, que ainda está em construção na divisa do Rio de Janeiro com Minas Gerais, já está acumulado um sobrepreço de 100% do valor estimado.

Mas como tudo ali é feito às claras, o presidente da estatal, Carlos Nadalutti, reconhece que é sabedor de tudo e justifica o encarecimento da obra por problemas encontrados durante a execução da mesma.

Mas ele nega que o custo tenha dobrado de valor. Ele só não nega que foi nomeado por indicação política. Quanto a razão do Nadalutti em falar que o preço não dobrou, realmente ele deve estar com a razão já que o meu amigo “Zé Doidão”, que tem um bom relacionamento no governo ficou sabendo lá em Brasília que o acréscimo no custo da obra ainda não ultrapassou os 99%.

Realmente tem gente que aumenta as coisas, não é Nadalutti?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011



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Nova presidente do Inep defende
duas aplicações do Enem ao ano



Gerson Tavares

Quanto mais mexe, mais fede. É assim que podemos falar sobre as loucuras do Enem que até agora o Fernando Haddad conseguiu fazer. Depois que ele mandou para casa o “culpado” pelas “emes” que aconteceram durante esses anos de Enem, agora Haddad resolveu entregar tudo nas mãos da Malvina Tuttman, reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), que sempre foi uma defensora do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com a nova posição, Malvina passa de apoiadora do projeto, para ser a principal responsável por ele.

E a Malvina já assumiu a presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, o “famigerado” Inep, com mil idéias. Só esquecem que desde 2009 as coisas são incontroláveis lá pelas bandas do Inep. Primeiro foi o Reynaldo Fernandes que deixou a presidência do instituto após roubo da prova. O exame teve que ser cancelado e reaplicado dois meses depois. Com o Joaquim Neto a coisa não foi melhor e “cada exame era uma gafe”.

Entre as déias da Malvina está a aplicação do Enem mais de uma vez por ano e ela aposta no caráter democrático do acesso ao ensino superior. “As mudanças requerem coragem para enfrentar os desafios e todas vêm com um ônus e um bônus”. Assim Malvina afirmou que entre ônus e bônus ela fica com os bônus.

Mas aqui cabe uma pergunta: E os estudantes só ficam com os ônus?