segunda-feira, 24 de janeiro de 2011



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Político só muda o nome da mãe




Gerson Tavares

Falei na sexta-feira sobre a pensão dos ex-governadores e o nome do dia foi o gaúcho Pedro Simon. Hoje vou continuar a bater na mesma tecla na esperança que alguém tome alguma atitude e faça essa “cambada” parar de roubar os “cofres da viúva”.

E o “safardana” do dia é um representante do PSDB, o partido que se diz de oposição, mas que na verdade é só de “acomodação”. E como sempre digo que mãe de político só muda o nome, mas a profissão é sempre a mesma, Álvaro Dias, senador tucano que tem um salário mensal de R$ 26,7 mil, resolveu agora entrar com seu pedido de aposentadoria por desserviço à nação, pelo período em que governou o estado do Paraná. A infelicidade dessa turma é tanta que o “debiloide” fez uma frase para lá de infeliz: “O governo está usando mal um recurso que me pertence”. Pertence como, cara pálida? Onde está escrito na Constituição que este dinheiro é seu? Que o governo gasta mal nós sabemos, mas que seja seu, aí também já é demais.

Mas como bom filho de uma mãe de político, Álvaro não se fez de rogado e está pedindo a grana em seu período retroativo, desde que deixou de ser governo em seu estado. Requereu, no final do ano passado, uma aposentadoria vitalícia no valor hoje de R$ 24,1 mil, mas retroativa por cinco anos, que vai lhe render uma “mixaria” de R$ 1,56 milhão só de atrasados.

Depois que a “sacanagem” veio à baila, o Álvaro resolveu dar uma desculpa dizendo que essa “grana preta” será toda doada para instituições de caridade, inclusive, falando que o dinheiro que já recebeu, foi entregue para a Associação Social Santa Bertilla Boscardin. Não duvido desta doação, porque todos nós sabemos que os escândalos no país são sempre encobertos por outros escândalos e assim sendo, daqui a pouco todo mundo já se esqueceu do assunto e ele também esquece que prometeu doar e passa a embolsar “numa boa”.

Quanto ao seu pedido "do retroativo", o governo paranaense está estudando o pedido, mas alguma coisa me diz que isso é uma parada ganha. Duvido que algum político do Paraná, irá se colocar contra o requerimento, até porque poderá chegar a sua vez e ele também está a fim de “meter a mão na grana do povo”.

São todos, independente de que partido for, uns “quadrilheiros”. É como eu sempre falo: “Político é tudo filho da... mãe!”

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