quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


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Pressão de derrotados é grande





Gerson Tavares

Tem muita gente desempregada na política. Muitos “ex” estão por aí procurando colocação. Claro que eles não querem trabalho e sim, uma “boquinha” para garantir mais quatro anos “mamando nas tetas da vaquinha República”.

E como temos muito mais derrotados que vagas, a briga é grande e entre os que estão nessa luta inglória, temos ex-governadores, ex-deputados, ex-senadores, mas todos eles, aliados a Dilma Rousseff.

As nomeações para o segundo escalão até foram suspensas para ver se os ânimos esfriam, principalmente entre a turma do PT e a turma do PMDB, os mais gulosos. Mas isso não quer dizer que os outros partidos já não estão mais disputando um pedaço do bolo. Todos aqueles que se aliaram estão na briga.

Os petistas, até por sua maior aproximação com a Dilma, estão pressionando para ocuparem diretorias de estatais, de bancos oficiais e outras posições que rendam um “troco” legal. Entre esses que estão na luta, encontramos a ex-governadora do Pará, Ana Júlia e o ex-governador do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT. Eles estão desesperados atrás de uma colocação. Mas não ficam para trás, o ex-ministro Patrus Ananias, de Minas Gerais, a ainda senadora Fátima Cleide, de Roraima e os ex-deputados Carlos Abicalil, de Mato Groso e Paulo Rocha, da Paraíba.

Todos eles querem uma “boquinha”, mas terão muito que disputar com outros aliados que também querem um “lugar ao sol”. Entre esses estão três que disputaram os governos de seus estados para ajudar a Dilma e agora estão a ver navios. Entre eles encontramos o ex-ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB da Bahia, o quase ex-senador Osmar Dias, do PDT do Paraná, que só foi candidato para dar palanque a Dilma Rousseff em seu Paraná e o também quase ex-senador e ex-ministro, Hélio Costa, do PMDB de Minas Gerais, que foi para o sacrifício para garantir votos para Dilma em sua terra natal.

Existe ainda um sem número de derrotados que estão na “beira da estrada” pedindo uma carona à Dilma, mas esses se acham com maiores direitos e o Osmar Dias só quer um agrado mínimo. Ele “só” quer ser o presidente da Itaipu. Segundo Osmar, ele tinha garantida a eleição para o Senado e só foi candidato a governador para tirar votos de José Serra. Aliás, a jogada de sua candidatura foi para tirar o seu irmão, Álvaro dias, da chapa de Serra, onde seria o candidato a vice-presidente.

Se o Osmar já está metendo o “malho” no Lula e na Dilma, por não nós?

“Malho neles!”

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