O ex-catador Tião refaz a cena do quadro
‘A Morte de Marat’, de Jacques-Louis David
Mostrando toda a luta de pessoas que sobrevivem através do lixo, desde que o caminhão de lixo entra no vazadouro para descarregar até ao trabalho incansável dos catadores com a separação e escolha dos produtos recicláveis, tudo foi muito bem documentado e que premiado nos festivais de Berlim e Sundance, nos Estados Unidos, hoje é uma realidade nos cinemas do país. Ali eles mostram a história do Sebastião dos Santos, o “Tião”, aquele que descobriu o prazer pela leitura ali, no lixão.
Muitas histórias e muita verdade estão neste trabalho maravilhoso da dupla, que captou com suas lentes do trabalho que o artista plástico Vik Muniz faz com os catadores do maior vazadouro sanitário da América Latina.
Mas como tudo sem o seu contraponto, o meu amigo “Zé Doidão”, que mora lá no Lote XV, como ele diz, “pertinho do lixão”, acha que a dupla Karen e João poderia ir até Brasília e filmar no Palácio do Planalto e no Congresso um documentário que já tem até nome.
“Lixo ordinário” seria um bom nome para mostrar esse lixo político que infestou Brasília.
Falou o “Zé Doidão” e eu assino em baixo.
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