Calada!
Nazareno precisa dar
uma passada lá pelo Planalto
Nesta semana que passou lembrei muito daquele personagem do grande Chico Anízio, o Nazareno, que tinha uma mulher muito feia e que sempre que ela tentava falar alguma coisa, ele mandava que ela ficasse calada. CALADA!... gritava o Nazareno. Outro bom exemplo foi o personagem do Lucio Mauro, o Fernandinho, que tinha como bordão, sempre que a Ofélia falava uma besteira: Cala a Boca, Ofélia!”
Quando da ida de Sérgio Cabral e Dilma Rousseff à área devastada pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, Dilma Rousseff, do alto de seu conhecimento, falou que “a moradia em área de risco no Brasil é a regra, não é a exceção”.
Melhor seria ficar calada, “dona” Dilma. Se a senhora não sabe, nas cidades de Petrópolis, Teresópolis, Friburgo e todas as outras cidades da região, que foram atingidas por chuvas torrenciais, as casas que foram soterradas não estavam naqueles lugares que normalmente chamamos “áreas de risco”.
A natureza não escolhe classe social, e assim como casas modestas, também bairros de classe alta, foram soterrados. Fossem elas às margens de rios ou não, água e terra passavam sobre as casas e se a “senhora” não sabe, ali, área de risco tem que ser regra quando uma chuva como a que caiu, chega sem avisar.
Mas se você não sabe o que falar, desculpe Chico Anízio, mas... Calada!”.
“Tá com pena? Leva pra tu”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário