segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Beneficiário do Bolsa Família
fica pouco no emprego






É mais fácil esperar a esmola que trabalhar



Até parece que é uma grande novidade, mas eu sempre falei que “Bolsa Família’ é fábrica de “vagabundo”. Agora é o Ipea que diz que os beneficiários do "Bolsa Família" passam menos tempo no emprego e, quando o perdem, demoram mais para encontrar nova vaga com carteira assinada.

Isso está demonstrado na pesquisa encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, numa indicação de que será longo e complicado o caminho para que os beneficiários da transferência de renda do governo abram mão dos pagamentos mensais do “Bolsa Família” e encontrem a chamada “porta de saída” do programa.

As primeiras sondagens sobre a relação do público do “Bolsa Família” com o mercado de trabalho feitas após sete anos de vida do programa mostram que a maioria dos empregos não tem registro em carteira. Entre os beneficiários ocupados, 75,2% não têm cobertura da Previdência Social, calcula o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Na população economicamente ativa do País, o porcentual é de 49,8%.

“A inserção dos beneficiários do “Bolsa Família” no mercado formal, quando existe, é bastante precária. Menos de um ano depois da contratação, metade dos beneficiários é desligada, 30% perderão seus empregos em menos de seis meses. Fora do mercado de trabalho, menos de 25% são recontratados nos quatro anos seguintes”, resume estudo de Alexandre Leichsenring, doutor em estatística e consultor do Ministério do Desenvolvimento Social.

Para esses “vagabundos”, é bem melhor ficar com “Bolsa Família” que trabalhar. Segundo a pesquisa, o comportamento dos beneficiários do “Bolsa Família” durante quatro anos, de 2003 a 2007, nos registros de emprego do Ministério do Trabalho foi identificada entre os beneficiários, taxas de admissão menores no mercado formal de trabalho, combinadas com taxas mais elevadas de desligamento do emprego.

Pelo que deu para notar, é o Lula que serve de espelho para essa "corja" de malandros.

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