quarta-feira, 19 de janeiro de 2011



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Gente demais, serviço de menos




Gerson Tavares




Foi mais ou menos assim que deu para sentir depois da primeira reunião do Ministério do terceiro mandato petista na Presidência da República. Dilma se reuniu com seus 37 ministros e sentiu ali, que não dá para falar com tantos ao mesmo tempo.

E foi depois dessa “barafunda” que ela decidiu que não mais irá se reunir com o “varejo” e daqui para frente, os ministérios serão divididos em quatro “setores” e cada setor terá um porta-voz que levará para ela os problemas.

Dilma está tirando de cima dela uma grande responsabilidade e passando para outros a culpa de qualquer erro que possa advir daqui para frente em alguns dos setores. “Espertinha” esta senhora, não? Aliás, pelo que dizem Dilma pode ter resolvido assim, depois que o ministro do Turismo (sexual?), Pedro Novais, que não tendo como se explicar das primeiras “lambanças” do novo governo, ele resolveu ler uma “carta testamento” para dizer o que irá fazer durante os primeiros quatro meses de sua estada à frente do Ministério. Pelo que dizem muitos companheiros deram aquela cochilada e até Dilma bocejou enquanto ouviam aquela coisa enfadonha.

E pensando bem, quanto a essa divisão até que pode dar resultado, mas o que mais chamou a atenção nesta reunião foi uma colocação do ministro Palocci para o seu posicionamento. Depois que a Dilma falou que todos eles são uma equipe e que tem que ser mantida uma unidade e solidariedade, Palocci fez uso da palavra e para mostrar que não gostou da divergência do ministro Carlos Lupi em relação ao assunto salário mínimo, disse que “não é cabível que ministros façam declarações divergentes sobre assunto que está decidido, como na questão do mínino”. E para completar sua oração, Antonio Palocci mostrou toda a sua ética: “Um ministro só deve falar de assunto de outra pasta para fazer elogios ao seu colega. Assuntos decididos não devem ter mais debates públicos”.

Em principio, se Carlos Lupi é ministro do Trabalho, falar em salário mínimo é assunto de sua pasta. Depois, elogiar é coisa de “pilantra”. Quando alguém se entrega a uma função é para fazer as coisas certas e não precisa ser elogiado, mas quando erra tem sim, que ser criticado para que não repita os erros.

Mas quando vi que Dilma Rousseff e Palocci cobraram austeridade e ética dos outros ministros, senti que a coisa não vai passar de uma grande “palhaçada”. Palocci falando em ética? Essa nem o “Tiririca” acredita.

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