terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Fundo Partidário, salva derrotados





Saulo Queiroz queimou
a “mufa” de tanto fazer conta





A conta de chegar é uma norma em qualquer seguimento político. Quando as contas não fecham de acordo com o que exige a lei, eles fazem uma conta aqui, outra ali e enquanto não acertam os ponteiros, não param de rascunhar as contas.

Um bom exemplo é o ex-deputado Saulo Queiroz, tesoureiro do DEM, que no fim do ano passado fazia e refazia contas para adequar os gastos do partido à nova realidade imposta pelas urnas. A perda de votos em 2010 faria com que a legenda perdesse quase 30% dos repasses do Fundo Partidário, que é sua principal fonte de recursos.

Saulo Queiroz calculava que, com um perda de R$ 6 milhões por ano, ou R$ 500 mil por mês, seria inevitável fazer um "corte expressivo" nas despesas com viagens, aluguéis, assessoria de comunicação e até funcionários.

E parece que a coisa deu certo lá pelo DEM e neste ano, o tesoureiro é outro homem. O partido, ao invés de perder R$ 6 milhões, terá cerca de R$ 1,6 milhão a mais para gastar em 2011.

Mas não foi bem assim, porque Queiroz só acertou nas contas porque o Congresso, por acordo de todos os partidos, aprovou um aporte extra de R$ 100 milhões em recursos públicos para subsidiar as legendas e, em alguns casos, para "estatizar" dívidas da campanha de 2010.

Assim fica fácil fazer política. mas que é uma vergonha, lá isso é.

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