segunda-feira, 31 de janeiro de 2011



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Início ou continuação?





Gerson Tavares

Passado um mês de “novo” governo e nós não sabemos se estamos mesmo em início de um novo governo ou se estamos na continuação daquele que já durou oito anos de escândalos.

Esta dúvida existe porque cada dia que passou neste longo mês de janeiro, foram tantas as “falcatruas” que até parece que tudo está sendo orquestrado pelos antigos governantes. Mas também, o que e quem mudou de um governo para outro? Poderá alguém dizer que “em time que está ganhando não se mexe”, mas será que esse time já não ganhou demais? Não seria à hora daquela “quadrilha” parar de roubar?

E falando em “roubar”, estamos hoje diante de um “quadro” que diz bem tudo que é feito para que os “assaltos” não tenham tanta repercussão e caiam logo no esquecimento. Na sexta-feira mesmo eu falei aqui sobre as “sacanagens” que a turma do deputado do PMDB do Rio de janeiro, Eduardo Cunha vem já por muito tempo fazendo junto a Furnas, uma estatal que está sempre na crista da onda de lama que foi e está sendo produzida pelo governo petista.

Pois eu falei sobre a denúncia de que “alguém” mandou R$ 73 milhões para um paraíso fiscal e tudo leva ao nome do “ilustre” Eduardo Cunha. Eu esperava que o Eduardo fosse espernear, fosse cobrar provas ou até que ele apresentasse prova contraria e assim “limpasse” o seu nome, mas pelo que o “safardana” deu a entender, ele quer mesmo é “lavar a honra” em um duelo de acusações.

Já que os petistas denunciaram a jogada dos R$7 milhões que viraram R$ 80 milhões, ele resolveu que se não pararem com essa acusação ele poderá revelar muitas coisas que ele tem conhecimento e que poderão reabrir o escândalo dos “aloprados”, fato que poderá deixar o PT “muito mal na fita”.

Foram ameaças claras e diretas aos petistas. No Twitter, Eduardo lembrou o caso dos aloprados, quando petistas foram presos com mais de R$ 1,6 milhão em dinheiro vivo para comprar um dossiê que havia sido forjado para derrubar os tucanos em 2006. E Eduardo foi enfático: “É impressionante o instinto suicida desses caras, quem não se lembra dos aloprados? Quem com ferro fere com ferro será ferido”.

Como ele só quer mostrar que tem munição para entrar na briga, Eduardo Cunha lembrou-se de Valter Cardeal, que é um dos homens de confiança da presidente Dilma Rousseff. E como diria o meu saudoso amigo Vicente Matheus, “já que ele entrou no fogo é para se molhar” e então resolveu colocar no rolo, o Antonio Matheus, o “Garotinho”: “Vai ser muito proveitoso detalharmos todas as reuniões que tivemos juntos. Contribuiria e muito para o nosso país”.

Pelo que deixou nas entrelinhas, Eduardo Cunha quis dizer que ele e o Garotinho sabem de coisas que poderiam abalar os alicerces da República. Não seria hora de encostar a dupla na parede e fazer falar. Desculpe, mas nessa hora um pau-de-arara faz falta. Se ele sabe de coisas que podem mudar o rumo do Brasil, desculpe mais uma vez, mas “alguém tem que fazer esse bandido falar”.

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