Marco Maia tem sua “patota” e não quer perder seu lugar
Hoje é o dia “d” para os trabalhadores. Uma reunião está marcada do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, com representantes das centrais sindicais para tentar um acordo em torno do aumento do salário mínimo e do reajuste na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
Mas como sempre temos os espertinhos, o candidato do governo à Presidência da Câmara, deputado federal Marco Maia, que é um “digno” representante do PT do Rio Grande do Sul, evitou tocar no assunto na terça, ao participar de almoço em Belo Horizonte com deputados estaduais e federais de diversos partidos da base do governo e da oposição.
Afinal, ele já sabe que para se dar bem nesse governo que aí está, o mais importante é ficar de boca fechada. Se falar alguma coisa que não seja de agrado da Dilma, pelo menos uma “espinafração” vai levar.
O parlamentar tem o apoio da maioria das legendas que têm representação na Câmara. Mas, perguntado se isso poderia facilitar acordos em torno de aprovação de propostas como o aumento do mínimo para um valor estabelecido pelo Executivo, Maia preferiu ressaltar o papel do parlamento e deixar o tema fora das conversas, assim como o reajuste na tabela do IR defendido pelas centrais sindicais, imbróglio que Carvalho tentará resolver na reunião de hoje.
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