segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Furnas está no olho do furacão





Dilma Rousseff quer tudo em pratos limpos. Neste governo isso será possível?



Depois que o Eduardo Cunha e o “Garotinho” andaram se estranhando pelo Twitter, chegou a vez da Dilma Rousseff entrar em cena para apagar o incêndio. Pelo menos é o que dá para notar quando a presidente diz que o governo vai investigar denúncias de irregularidades e ainda de “trafico” de influência em Furnas, uma estatal das mais fortes do Ministério das Minas e Energia, mas também a que mais “trambique” faz.

Dilma falou que a responsabilidade já está com a Controladoria-Geral da União e usou a seguinte frase para mostrar que com ela “o buraco é mais em baixo”: “Iremos apurar o que foi acusado e o que foi divulgado”.

Realmente Dilma é um pouco “fechada” em suas posições. Ela diz que será apurado o que acusam e também o que foi divulgado, mas nós queremos mesmo é saber se “o que foi acusado” é a mesma coisa de “quem foi acusado”. Sim, porque pelo que dá para entender a acusação não deveria ser “daquilo que foi acusado” e sim “de quem foi acusado”. Existe uma grande diferença entre o "quem" e o "que". Mas como embora Furnas esteja nas mãos do PMDB, o partido do vice Michel Temer, alguns cargos chaves estão nas mãos de petistas bem alinhados à Dilma Rousseff e se ficar constatada qualquer “maracutaia”, esses “amiguinhos” da presidente podem muito bem estar na “boquinha”.

Quanto ao que foi divulgado, garanto que menos de 90% daquilo que realmente aconteceu, foi propalado. Mas ao povo, o que interessa mesmo são os nomes.

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