quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


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Regras para impedir concentração


Gerson Tavares

Imprensa incomoda muita gente, principalmente quem precisa se garantir em seus cargos que são verdadeiras “mamatas”. Neste “bloco” está o ministro das Comunicações, o Paulo Bernardo, aquele mesmo que o Lula garantiu um lugar no novo governo, que olhado assim se soslaio parece até velho demais.

Mas foi esse Bernardo que voltou a defender regras que impeçam a concentração de meios de comunicação em um mesmo grupo. Ele se diz contra a concentração de poder de grupos na mídia e que tudo fique mais diversificado em termos de proprietários.

Voltando a falar do assunto, Bernardo se contradisse em alguns momentos com outras declarações anteriores. Ao contrário do que já havia dito na TV, o ministro afirmou que a regra que está sendo proposta no projeto do novo marco regulatório das comunicações não abrange jornais nem nenhum tipo de mídia impressa. Segundo ele, jornal, revista, outdoor e busdoor não estão em discussão.

Porem em programa da TV Brasil, Bernardo falou que um anteprojeto "propõe que grupos que tenham jornais não tenham televisão, e quem tem jornal não tenha rádio" e que a solução seria remetida para a renovação das concessões, mas que seriam dados prazos para a adaptação. Naquela ocasião, o ministro disse ainda que a desconcentração fosse uma "medida salutar".

Afirmando que consta do anteprojeto a proposta de desconcentração de meios, ele não se colocou sob fogo cruzado ao fazer uma observação que ainda não há uma posição definida sobre o assunto.

Como a previsão do ministro é de que o projeto seja encaminhado ao Congresso Nacional ainda este ano, Bernardo da uma de “bom Samaritano”, quando defende que antes que seja fechada uma posição dentro do governo federal, tudo seja submetido a um debate público.

Pelo visto, ainda tem muita igreja evangélica precisando de uma rádio de uma televisão por esse Brasil a fora. Afinal, foi uma igreja evangélica que tem emissoras de rádio, uma grande rede de emissoras de televisão e jornal, que garantiu uma boa parte dos votos para eleger a Dilma Rousseff. Alíás, quem pode falar muito bem sobre isso á o senador Marcelo Crivella.

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