terça-feira, 8 de fevereiro de 2011



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Cambada de duros




Gerson Tavares

Depois da posse chegou a hora da verdade. Vamos ver quem tem condição de legislar, não só com conhecimento, mas também com honestidade. Como estamos falando de politiqueiros, nos dois quesitos vamos ter muita gente reprovada.

E a coisa já começa a pegar na declaração de bens que os parlamentares têm que apresentar ao Congresso. Dos deputados eleitos e empossados, dezoito deles declararam como “nada tem”.

Lógico que entre eles está o palhaço Tiririca, do PR de São Paulo. Quando da declaração que foi feita à Justiça Eleitoral, no ato de registro de candidatura, ele disse não ter nenhum tipo de bem. Mas não podemos esquecer que na época da campanha, o comediante foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral de omitir dados da sua declaração de bens. A denúncia apareceu logo após reportagem publicada pela revista “Veja”, que mostrava que Tiririca não declarou patrimônio por conta de processos trabalhistas e de sua ex-mulher. Mas como tudo em política é “bandalheira”, a denúncia acabou rejeitada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Mas não é só o palhaço que está no picadeiro. E no total dos dezoito que lá estão também podem estar escondendo o que têm, como se fosse crime ter bens, outros bem cotados. Sim, porque fazem parte da lista parlamentares como a terceira candidata mais votada de São Paulo, Bruna Furlan, do PSDB, de 27 anos e o ambientalista Alfredo Sirkis, do PV do Rio de Janeiro. Se declararam duros como um coco.

Mas o que mais chamou minha atenção foi o Nilton Capixaba, do PTB de Rondônia, que é réu na Justiça Federal de Mato Grosso como um dos pivôs do escândalo dos sanguessugas. Esse “safardana” foi apontado pela CPI como um dos líderes do "braço político" do esquema de venda de emendas parlamentares e superfaturamento de ambulâncias. Nilton Capixaba foi acusado ainda de receber R$ 631 mil do esquema, o segundo maior montante dentre todos os congressistas.

Esse Capixaba “fajuto” teve até pedida a sua cassação pelo Conselho de Ética da Câmara em 2006, mas, no entanto, a legislatura terminou antes da análise do pedido pelo plenário. Nilton Capixaba se defende, classificando as acusações como levianas.

E desde quando bandido se diz criminoso?

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