sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011


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Sem pedir licença




Gerson Tavares

O governo federal resolveu que não precisa pedir licença, nem para o meio ambiente e muito menos para aqueles que precisam viver nesse mundo de meu Deus. Depois que esses governantes conseguiram tirar o guardião da porta dos absurdos, fica bem mais fácil destruir tudo aquilo que a natureza levou séculos para “fabricar”.

Com um interino comandando o IBAMA, o governo recebeu a licença parcial para a construção da usina de Belo Monte. Esta é uma licença parcial, mas que irá destruir para sempre um “quase” patrimônio da humanidade. O nome “licença provisória” que o IBAMA apresenta nada mais é que a aprovação de um dano permanente.

O BNDES já entrou com a “grana” e que não é pouca para que tudo comece ainda no semestre que estamos vivendo. Resta saber se no semestre que vem aqueles ribeirinhos do Xingu estarão vivendo. E o que mais chama a atenção é que o BNDES colocou em mãos impuras, um empréstimo de R$ 1,1 bilhão já há algum tempo, mas com o compromisso que nada seria mexido, mas como agora já existe essa “licença parcial” as árvores já podem ser derrubadas e depois de tudo revolto, nada mais será com dantes. População e natureza nunca mais serão as mesmas.

E ainda vem essa “quadrilha” falar em democracia. Tomam de assalto tudo que eles querem e ainda falam de democracia. Mas eles falam em democracia porque não sabem o que isto quer dizer. Aliás, esses mesmo que falam hoje em democracia, num passado não muito distante, falavam em comunismo, também sem saber o significado da palavra.

Mas nós sabemos o que é irresponsabilidade. E é exatamente isso que existe hoje em todos esses “governistas” que aí estão. São esses “governistas” que por um lugar ao sol são capazes de vender a mãe.

E como estamos falando de políticos, pelo vício que adquiriram, vendem a mãe, mas não entregam mesmo.

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