segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011



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Dilma colocou raposa tomando
conta de galinheiro

Gerson Tavares



Furnas é um território corrompido. Assim sendo, Dilma Rousseff resolveu tirar a estatal das mãos do deputado Eduardo Cunha, deputado do PMDB do Rio de Janeiro, que estava com uma diretoria de “gatunos”, não só do seu partido, mas também dividindo os ganhos com alguns petistas porque ele não é bobo nem nada.

Só que o PT não tem cacife para bancar trocase assim sendo o PMDB vai continuar no comando de Furnas. Dilma falou que daqui para frente à estatal estaria nas mãos de profissionais da área, mas pelo que deu para notar, serão profissionais da área das “negociatas”. Flávio Decat, que já foi diretor da Eletronorte, um velho conhecido dos gabinetes políticos, será o novo presidente. Embora a Dilma esteja dizendo que ela o escolheu, todos ficaram sabendo da escolha pelo Edison Lobão, fato que poderia ter gerado um “aborto” na escolha. Pelo menos foi assim que aconteceu com o Sérgio Cortez, quando ela resolveu com o governador do Rio e como o Cabral contou para a imprensa antes dela, “melou” aquele ministro da Saúde que seria um carioca.

Mas voltando ao Flávio Decat, embora ele já tenha atuado na área de energia, ele não é será um “diretor profissional” como dizia a Dilma, mas sim, como ele foi até agora um simples “diretor político”. E que político...

Dilma ficou na bronca com a reação do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, que andou ameaçando entregar todos os cargos no governo se o partido não ficasse com a presidência de Furnas. Como Dilma não aceita “ser peitada”, ela resolveu dar o cargo ao... PMDB.

Por isso, por pirraça, Dilma, depois de conversar com Padilha, Edison Lobão e o Michel Temer, sendo que este que deve ter sido o interlocutor do José Sarney, chamou para a presidência da estatal nada mais, nada menos que o ex-diretor da Eletronorte, Flávio Decat.

Mas por que eu falei ali à cima em José Sarney? Ora, o Decat é homem do Sarney. E para que nada fique assim nas entrelinhas, quando falo “homem” do Sarney, quem quiser pode escolher qual dos Sarney. Zé ou Fernando? Façam a escolha.

Sim, porque quando feitas interceptações telefônicas com ordem judicial pela Polícia Federal, na “Operação Faktor”, em 2008, foi registrada uma conversa de Fernando Sarney com o “paizão” Zé Ribamar, quando o filhote de “cruz credo” pedia que o pai arrumasse um emprego para o Decat na Eletrobras.

Realmente, da Dilma até ao último dos últimos desse governo, todos são profissionais em “sacanagem”.

Pare o mundo que eu quero descer!

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